sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Vazamento no Litoral Norte27/01/2012 | 09h46

Ibama garante que Transpetro cumpre plano de emergência em Tramandaí

Nesta madrugada, empresa removeu a areia suja de petróleo no Litoral Norte

Ibama garante que Transpetro cumpre plano de emergência em Tramandaí Lauro Alves/
Cerca de 130 homens da Transpetro trabalharam durante toda a madrugada até o início desta manhã na orlaFoto: Lauro Alves
 




















O superintendente do Ibama no Rio Grande do Sul, João Pessoa Moreira Júnior, falou nesta manhã ao programa Gaúcha Atualidade sobre o vazamento de óleo no mar em Tramandaí. Ele afirma que a Transpetro, da Petrobras, executa um plano de emergência que é monitorado pelo órgão ambiental. Segundo Moreira Júnior, a Transpetro tem cumprido corretamente o regulamento. 

Nesta madrugada, a Transpetro removeu a areia suja de petróleo no Litoral Norte. Aparentemente, também não há mais óleo no mar. O defeito que causou o acidente ocorreu na ligação entre a mangueira de um navio e a monoboia 602 da Transpetro, localizada a seis quilômetros da orla.

Nesta manhã, o Ibama realiza uma avaliação de possíveis danos fora da área de 3,5 quilômetros que foi atingida pelo vazamento de óleo em Tramandaí, entre a plataforma e a barra do rio Tramandaí. Ainda não há prazo para a entrega do laudo final sobre o acidente e a quantidade de petróleo vazado é desconhecida. 

— Nosso laudo técnico vai dizer o valor da multa que será aplicada à Transpetro — afirma o superintendente.

Ouça a entrevista na íntegra: 



Veja os detalhes do vazamento:
RÁDIO GAÚCHA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012







 Reúso de água: solução para o                 meio ambiente e para a empresa




Sustentabilidade traz informações para mostrar a você, internauta do Terra, como a adoção do conceito de sustentabilidade pode impactar no seu bolso, na saúde e na sua qualidade de vida.
Para reduzir os impactos do lançamento de esgoto no meio ambiente, empresas e grandes edifícios costumam investir no tratamento de efluentes. Mas, por que não tratá-los a ponto de poder aproveitar a água? O diretor do Centro Internacional de Referência de Reúso de Água (Cirra), prof. Ivanildo Hespanhol, mostra os benefícios de investir na reutilização da água.
Água de reúso é aquela obtida após o tratamento do esgoto. A iniciativa permite que ela seja utilizada mais de uma vez, deixando a água potável apenas para quando ela for necessária. Isso significa que a sua empresa ou os moradores do seu condomínio não precisarão pagar caro pela água que vai servir, por exemplo, para regar os jardins. Assim, você vai economizar duas vezes. Na entrada, ou seja, na captação, deixando de retirar água dos mananciais, e na saída, afinal você só terá de descartar no meio ambiente o que não pode ser recuperado.
A água de reúso não é potável, mas é segura para outros fins, como lavagem de ruas ou veículos, limpeza interna, torres de resfriamento em processos industriais e como decoração, em fontes. A destinação da água depende do grau de tratamento que ela recebe. Quanto mais procedimentos, mais pura e melhor qualidade ela terá.
O sistema de reúso exige infraestrutura. Por isso, antes de pensar em implantá-lo em algum edifício, é importante verificar as funções as quais o edifício se destina. O tipo de resíduo e a demanda por água não potável mudam de um local residencial para um industrial, por exemplo, apresentando necessidades distintas. Água de chuveiros passa por processos diferentes da proveniente de processos industriais.
Instalar um sistema de reúso de água em edifícios já construídos é sempre mais complicado e caro do que incluí-lo em projetos que ainda estão na planta, afinal o sistema terá de ser adaptado às características do local. Por isso, se o empreendimento estiver sendo construído ou passando por reformas estruturais, este é o melhor momento para avaliar a implantação da tecnologia. Se o edifício já estiver em funcionamento, os custos iniciais vão depender, principalmente, do tipo de estrutura, das condições em que ele se encontra e da área disponível para tratamento e armazenamento.
Hespanhol explica que geralmente, com três anos de uso, a economia de água promovida pelo sistema já é igual ou superior ao que o valor gasto na instalação. Ele afirma que esse prazo varia de acordo com a situação, mas, em alguns casos, é possível obter lucro com o reúso de água depois de dois anos.

Por SABRINA BEVILACQUA
PORTAL TERRA.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012










Sacolas plásticas deixam de ser distribuídas na cidade de São Paulo

Consumidor terá opções nos pontos de venda para substituir as sacolinhas


A partir de hoje, o consumidor da cidade de São Paulo vai ter de adicionar um item às compras de supermercado: terá de levar de casa recipientes para substituir as sacolas plásticas. Uma lei municipal proíbe os estabelecimentos de distribuírem gratuitamente as sacolas. 

Você ainda usa sacolas plásticas ou já aderiu às ecobags?

Entre as opções que o consumidor terá nos pontos de venda estão as sacolas de algodão, de PET, de ráfia e de polipropileno (todas reutilizáveis), além dos carrinhos de feira (de tecido ou comuns). Mas os especialistas dizem que o melhor é trazer sacolas de casa, pare evitar a compra desnecessária. 

O diretor de sustentabilidade da Apas, João Sanzovo, diz que há uma hierarquia para as opções:

— A primeira providência é trazer de casa. Se não trouxer, o caixa vai oferecer a biocompostável. Se ele não quiser comprar a biocompostável, a loja oferecerá caixa de papelão. Não vamos deixar ninguém sair da loja com as compras sem embalagem.

Lisa Gunn, coordenadora executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), afirma, porém, que não ocorreu o devido processo de conscientização. Para ela, a falta de clareza pode criar uma tendência de se rechaçar a medida. 

De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), os estabelecimentos continuarão a conscientizar a população sobre utilização de meios sustentáveis, orientando os consumidores para a adaptação.


Por Zero Hora.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Foto: SDO/Nasa
Interferência externa: cientistas estão preocupados com prossíveis prejuízos com explosões solares. na inagem, tempestade solar ocorrida na semana passada
















Tempestades solares podem causar catástrofes mundiais

Atividade eletromagnética do Sol interfere em sistemas de GPS, satélites de comunicação e prejudicar fornecimento de energia.



O clima espacial, em particular o do Sol, merece atenção pelos prejuízos que pode causar aqui na Terra, alertaram neste fim de semana cientistas da Europa e Estados Unidos, durante a reunião anual da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência (na sigla em inglês, AAAS).
A estrela tem passado por um período de relativa calmaria nos últimos dez anos, período no qual o mundo se tornou muito dependente de recursos tecnológicos potencialmente vulneráveis ao fênomeno.

Vídeo: Imagens da Nasa mostram grande explosão solar
Tom Bogdan, diretor do Centro de Meteorologia Espacial dos Estados Unidos, descreveu a sequência de eventos de uma tempestade mais forte: “No começo, a radiação eletromagnética ionizaria a camada mais externa da atmosfera, o que afetaria a atividade dos satélites dos GPS – o sistema pararia de funcionar,” afirmou aos jornalistas. A interferência nos satélites de GPS poderiam acarretar não só problemas de localização como também inutilizar as maquininhas de cartão de crédito, que usam o sistema. Vinte minutos após a tempestade, uma descarga de prótons chegaria aos polos e ao equador, o que pode danificar seriamente os satélites de comunicação. E finalmente, 20 a 30 horas depois do evento inicial, um jato de átomos ionizados (conhecidos como plasma) causariam um bonito efeito de auroras boreais até a latitude do México, mas também poderiam induzir correntes elétricas em oleodutos e cabos de alta tensão, sobrecarregando o sistema elétrico ao ponto do colapso.
Com a aproximação de um próximo período de pico de atividade solar, em 2013, agências governamentais estão discutindo medidas preventivas para evitar maiores prejuízos. “O importante é não entrar em pânico”, disse Jane Lubchenco, diretora da NOAA, (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional). Um exemplo pode ser a Suécia, que montou um plano de contingência que inclui capacitores nas redes elétricas e paradas estratégias nos serviços de telecomunicações.
Mas todo cuidado é pouco. Na semana passada, os telescópios da Nasa observaram a maior explosão solar dos últimos quatro anos. Por causa dela, as companhias aéreas tiveram que evitar as rotas que passavam pelas regiões polares, porque haviam fortes chances dos sistemas de comunicação por rádio não funcionarem, prejudicando milhares de pessoas que iam ao Pacífico e à Ásia. “Como vamos ter mais e mais eventos do tipo, e eles serão cada vez mais variados, as palavras chave são prever e preparar”, finalizou Jane.

Fonte IG Noticias.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


 
 

Degelo no Ártico ameaça vida de ursos polares, alertam russos











Sobrevivência da espécie estaria ameaçada por aquecimento global. Foto: AFP
Sobrevivência da espécie estaria ameaçada por aquecimento global
Foto: AFP

















O crescente degelo do Ártico, provocado pelo aquecimento global, ameaça a sobrevivência dos ursos polares, advertiu neste domingo o Centro Hidrometeorológico da Rússia (CHR). Segundo os dados recolhidos pelas estações científicas, a massa total dos gelos árticos sofreu uma redução de 55% em comparação com a média registrada nos anos 80 e 90. "Este processo afeta, inclusive, as camadas de gelo mais antigas e mais grossas", apontam os especialistas russos.
"Além de problemas evidentes, como o aumento do nível dos oceanos, o crescente degelo traz consigo outro perigo: a redução da população de ursos polares", afirma o CHR. Atualmente, a população desta espécie está estimada entre 20 mil e 25 mil.
Em sua nota, o CHR também destaca que os cientistas possuem opiniões diferentes sobre as perspectivas de sobrevivência do urso polar. Para alguns especialistas, se o homem não assumir o controle da situação, o degelo do Ártico deverá desencadear a extinção do urso branco em pouco tempo.
No entanto, outros preveem que a formação de uma espécie de "oásis de gelo" próximo da Groenlândia evitará a extinção dos ursos brancos.
Em ambos os casos, acrescenta o CHR, as consequências da mudança climática nas regiões polares devem superar qualquer previsão e desencadear impactantes transformações globais, incluindo nas espécies animais.

Fonte Terra Noticias