São Paulo sai na frente....
Desde 28 de fevereiro de 2012 o descarte de embalagens de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, material de limpeza, óleos lubrificantes, agrotóxicos, além de pilhas e baterias serão de responsabilidade do fabricante dos produtos. Quatro termos de compromisso foram assinados hoje por representantes do governo paulista e de cerca de 3 mil empresas desses segmentos, que se comprometeram a dar destinação final aos produtos.O termo cumpre as exigências da lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e da Resolução 38 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), de 2 de agosto de 2011, que determina a necessidade de colocar em prática a responsabilização pós-consumo para as empresas.De acordo com informações da SMA, a discussão de como essa resolução será colocada em prática se estendeu por dois meses, período em que a secretaria recebeu 189 propostas, das quais foram selecionadas quatro. Os modelos de funcionamento serão diferentes para cada setor e os responsáveis pela implementação do projeto serão os representantes dos setores.O governador Geraldo Alckmin, disse que a assinatura dos convênios significa uma conscientização dos fabricantes, importadores, comerciantes e dos compradores e usuários para dar destino adequado às embalagens. “O projeto de logística reversa prevê a conscientização dos consumidores locais para que esses produtos sejam entregues a seu destino final até sua reciclagem”. Segundo o governador, o projeto vai gerar empregos porque estimulará as cooperativas de catadores de material reciclável.O secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, ressaltou que ainda não há dados exatos de quanto lixo proveniente desses setores é coletado em São Paulo, mas a partir do plano estadual será possível caracterizar esse lixo. “Saberemos quanto é plástico, quanto é vidro, o que é reciclável e o que não é. Sabemos que esses acordos ajudarão muito cada um dos setores, mas o quanto isso vai contribuir em termos de tonelada vamos ter a partir de agora”.A intenção é a de que o material coletado seja encaminhado para cooperativas de reciclagem que serão financiadas por empresas. Covas disse que o objetivo é que no futuro qualquer tipo de comércio em São Paulo tenha um plano de logística reversa.Covas disse que a coleta do material reciclável é de responsabilidade dos municípios e que o Estado está fazendo sua parte ao instituir a política de logística reversa. “Nós não temos e nunca teremos caminhão de coleta de lixo do estado. Não há interferência de um ente federativo em outro”.(Agência Brasil)
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